APROXIMAÇÃO GRADIENTAL À ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL HUMANO: PARA ALÉM DA HIPÓTESE MODULAR
Resumo
Introdução. Os seres humanos são capazes de gerar comportamentos flexíveis, nos quais a consequência determina a ação, graças a processos de proação antecipatória. Essa versatilidade comportamental deriva da atuação do sistema nervoso central, no qual o córtex pré-frontal (CPF) desempenha um papel fundamental. Desenvolvimento. A neurobiologia tem buscado desvendar a organização funcional do CPF a partir de dois marcos teóricos. O primeiro propõe que sua capacidade operacional está baseada em uma arquitetura anatômico-funcional composta por regiões responsáveis por diferentes processos cerebrais (o CPF costuma ser dividido em três grandes regiões funcionais especializadas: lateral, medial e orbital). O segundo considera que o CPF se organiza em eixos ou gradientes anatômico-funcionais — especificamente, um eixo rostro-caudal, um eixo dorso-ventral e um eixo látero-medial. Conclusões. A divisão do CPF em regiões anatômico-funcionais o concebe como um mosaico de áreas especializadas. Em contraste com essa divisão estática, a abordagem baseada em eixos (ou gradientes) propõe que regiões anatomicamente adjacentes participam de processos computacionais semelhantes, gerando transições graduais e contínuas de um processo para outro ao longo desses eixos funcionais.
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