A IMPROVISAÇÃO MUSICAL COMO INTERVENÇÃO PARA MODULAR A MEMÓRIA EMOCIONAL. UM ESTUDO EXPLORATÓRIO COM PESSOAS IDOSAS COM DEMÊNCIA

Autores

  • Verónika Diaz Abrahan Laboratorio Interdisciplinario de Neurociencia Cognitiva (LINC), Centro de Investigación en Neurociencias y Neuropsicología (CINN), Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Palermo (UP). Buenos Aires, Argentina. https://orcid.org/0000-0001-5003-4274
  • Morena López Laboratorio Interdisciplinario de Neurociencia Cognitiva (LINC), Centro de Investigación en Neurociencias y Neuropsicología (CINN), Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Palermo (UP). Buenos Aires, Argentina https://orcid.org/0000-0003-2518-1816
  • Nadia Justel Laboratorio Interdisciplinario de Neurociencia Cognitiva (LINC), Centro de Investigación en Neurociencias y Neuropsicología (CINN), Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Palermo (UP). Buenos Aires, Argentina. https://orcid.org/0000-0002-0145-3357

Resumo

Contexto: O aumento da prevalência de demências na população mundial levanta discussões no âmbito da saúde pública, frente às quais se buscam estratégias capazes de abordar aspectos cognitivos e de bem-estar. Neste estudo exploratório, avaliou-se se uma intervenção focal de improvisação musical pode modular a consolidação de memórias episódicas em pessoas idosas com demência moderada e grave. Materiais e método: Onze participantes (M = 81,74; DP = 2,77; 73% mulheres) aprenderam uma sequência de imagens emocionais e neutras e, imediatamente após, foram pseudoaleatoriamente designados para um grupo de improvisação musical ou silêncio. A memória foi avaliada de forma imediata e diferida (sete dias depois) por meio de tarefas de recordação livre e reconhecimento. Resultados: Embora não tenham sido observadas diferenças na recordação livre, o grupo que realizou improvisação musical reconheceu mais imagens emocionais na avaliação diferida (p = .03; r = 0,54). Conclusões: A improvisação musical pode favorecer a consolidação da memória por meio de mecanismos emocionais e sociais ainda preservados na demência. Esses resultados apoiam a integração de intervenções musicais criativas em programas de estimulação cognitiva e oferecem evidências preliminares sobre o potencial neurocognitivo da improvisação como ferramenta terapêutica no envelhecimento e na demência.

Publicado

2025-12-08

Como Citar

Diaz Abrahan , V., López, M., & Justel, N. (2025). A IMPROVISAÇÃO MUSICAL COMO INTERVENÇÃO PARA MODULAR A MEMÓRIA EMOCIONAL. UM ESTUDO EXPLORATÓRIO COM PESSOAS IDOSAS COM DEMÊNCIA. Panamerican Journal of Psychology, 19(2). Obtido de https://www.cnps.cl/index.php/cnps/article/view/590

Edição

Secção

Original Papers