ENTRE O MITO E A EVIDÊNCIA: ALFABETIZAÇÃO NEUROCIENTÍFICA NO CORPO DOCENTE
Resumo
O aumento das pesquisas em neuroeducação tem fornecido informações relevantes para compreender o funcionamento cerebral na prática pedagógica. Contudo, esse avanço também favoreceu o surgimento de erros de interpretação dos achados científicos, conhecidos como neuromitos. Este estudo empírico, de caráter transversal e associativo, envolveu 410 professores peruanos da educação básica regular — educação infantil, ensino primário e secundário — que responderam a um questionário sobre neuromitos e conhecimentos gerais acerca do funcionamento do cérebro. Dois modelos preditivos foram avaliados, indicando que o nível de conhecimento geral sobre a função cerebral, o tipo de gestão institucional e a formação acadêmica dos docentes contribuíram significativamente para a identificação de neuromitos. Além disso, a participação em capacitações de neuroeducação, a experiência docente e o tipo de gestão institucional mostraram-se relacionados ao nível de conhecimento geral sobre o cérebro. Os resultados alinham-se a estudos anteriores e reforçam a necessidade de fortalecer a formação docente em bases neurocientíficas confiáveis.
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