Cognitive performance and quality of life in women with epilepsy during their reproductive years

Resumen

RESUMEN

Antecedentes: la genética, el medio ambiente, la edad de inicio de las convulsiones, la duración y la gravedad de la enfermedad, los tipos de convulsiones y los fármacos antiepilépticos (FAE) pueden influir en la cognición y la calidad de vida. Objetivo: Analizar la relación entre datos clínicos, desempeño cognitivo y calidad de vida en mujeres con epilepsia en edad fértil. Método: Estudio transversal, cuantitativo, en el Centro de Neurociencias de la Facultad de Medicina y Salud Pública de Bahía. Se incluyeron veintidós mujeres. Se utilizaron dos instrumentos para evaluar la calidad de vida y uno para la función neuropsicológica. Los datos se analizaron con el software estadístico SPSS. Resultados: La edad promedio fue de 27,32 años, solteros, la mayoría desempleados, con deterioro de la memoria, la praxis y las funciones ejecutivas. Aquellos que comenzaron las convulsiones luego presentaron mayor energía y menos efectos de la medicación, y las mujeres empleadas tienen mejor imagen corporal y mayor autoestima. Conclusión: Las mujeres en edad fértil tienen mayor riesgo de estar desempleadas y sin pareja. Asociado con deficiencias cognitivas puede promover retrasos en varios aspectos de la calidad de vida. Las condiciones clínicas, como el inicio temprano de la primera convulsión, también parecen ser más vulnerables a los efectos del tratamiento.

Palabras Clave: Epilepsia; Calidad de vida; Mujeres; Cognición.

 

ABSTRACT

Background: Cognition and quality of life may be influenced by genetics, environment, age of onset of seizures, duration and severity of the disease, types of seizures, and antiepileptic drugs (AED). Objective: To analyze the relationship between clinical data, cognitive performance, and quality of life in women with epilepsy during childbearing age. Method: This was a cross-sectional, quantitative study at the Center for Neurosciences of the Bahiana School of Medicine and Public Health. Twenty-two women were included. Two instruments for assessing the quality of life and one for Neuropsychological function were used. The data were analyzed with SPSS statistic software. Results: The average age was 27.32 years, single, most unemployed, with impairment in memory, praxis, and executive functions. Those who started seizures later presented higher energy and fewer medication effects, and employed women have better body image and higher self-esteem. Conclusion: Women of childbearing age are at greater risk of being unemployed and without a partner. Associated with cognitive impairments can promote delays in several aspects of quality of life. Clinical conditions such as the onset of the first seizure early also appear to be more vulnerable to the effects of treatment.

Keywords: Epilepsy; Quality of life; Women; Cognition.

 

RESUMO

Introdução: A cognição e a qualidade de vida podem ser influenciadas pela genética, ambiente, idade de início das crises, duração e gravidade da doença, tipos de crises e medicamentos antiepilépticos (AED). Objetivo: Analisar a relação entre dados clínicos, desempenho cognitivo e qualidade de vida em mulheres com epilepsia em idade fértil. Método: estudo transversal, quantitativo, realizado no Centro de Neurociências da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Vinte e duas mulheres foram incluídas. Foram utilizados dois instrumentos de avaliação da qualidade de vida e um da função neuropsicológica. Os dados foram analisados com o software estatístico SPSS. Resultados: A média de idade foi de 27,32 anos, solteiras, a maioria desempregada, com comprometimento de memória, práxis e funções executivas. Aquelas que iniciaram as crises após 11 anos, apresentaram maior energia e menor efeito de medicamentos, e as mulheres empregadas têm melhor imagem corporal e maior autoestima. Conclusão: Mulheres em idade fértil apresentam maior risco de ficar desempregadas e sem companheiro. Associado a deficiências cognitivas, pode promover atrasos em vários aspectos da qualidade de vida. Condições clínicas, como o início da primeira crise convulsiva, também parecem ser mais vulneráveis aos efeitos do tratamento.

Palavras-chave: Epilepsia; Qualidade de vida; Mulheres; Cognição